São Paulo tenta efeito suspensivo por Calleri, punido com uma partida
Departamento jurídico entra com pedido na Conmebol para livrar atacante contra Toluca. Argentino recebeu pena de um jogo por ofensa a bolivianos do The Strongest
O departamento jurídico do São Paulo tentará na Conmebol um pedido de efeito suspensivo para liberar Calleri para o jogo de quinta-feira, contra o Toluca, pelas oitavas de final da Taça Libertadores, no Morumbi. Na última quinta-feira, o atacante foi expulso após o fim da partida contra o Strongest.
Na súmula do confronto, o árbitro chileno Roberto Tobar informou que o atacante tricolor teria ofendido os jogadores bolivianos, o que teria iniciado a confusão generalizada que terminou em troca de agressões. O pedido são-paulino será analisado pelo Tribunal de Disciplina da Conmebol, presidido pelo brasileiro Caio Rocha.
– Vamos, sim, defender o Calleri e tentar o efeito suspensivo – disse o advogado do Tricolor, Roberto Armelin.
Inicialmente, o São Paulo temia que Calleri fosse enquadrado em código diferente do de ofensa moral, como agressão, por exemplo, e pudesse pegar até três partidas de gancho. Mas não há esse risco. Dirigentes do clube foram ao vestiário do árbitro ainda em La Paz, na Bolívia, para contestar a expulsão.
Justamente por ser brasileiro, Caio Rocha não poderá participar do julgamento, assim como o boliviano Alberto Lozada, pois a expulsão ocorreu contra o The Strongest, da Bolívia.
Apesar da tentativa, o São Paulo sabe que é muito difícil conseguir livrar Calleri para encarar o Toluca no Morumbi. Por outro lado, o clube sente alívio por não perder seu principal artilheiro, com 12 gols, no duelo de volta com o Toluca, quarta-feira, no México.
Além de Caio Rocha e Alberto Lozada, o Comitê Disciplinar da Conmebol é composto por Adrián Leiza Zunino (uruguaio), Carlos Tapia Aravena (chileno) e Orlando Morales Leal (colombiano).
Justamente por inicialmente não contar com Calleri, o técnico Edgardo Bauza ensaiou o time no treino desta segunda-feira com Alan Kardec no ataque.
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